Exemplos de
Se deu mal
41 resultados encontrados
1. Rs
2. Dar um migué
O jogador de futebol tentou dar um migué no juiz,
e pela sua simulação levou cartão amarelo.
3. Metamorfose
a manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregor Samsa
por si na cama transformado num gigantesco inseto. Estava d
braço sumia! Gregor desviou então a vista para a janela e
com o céu nublado - ouviam-se os pingos de chuva a baterem
eira dor entorpecida que nunca antes experimentara. Oh, meu
s, pensou, que trabalho tão cansativo escolhi! Viajar, dia
rie de pequenas manchas brancas cuja natureza não compreen
no momento, e fez menção de tocar lá com uma perna, mas
- Gregor? Não se sente bem? Precisa de alguma coisa? Respon
a ambos ao mesmo tempo: - Estou quase pronto - e esforçou-
uase enfurecido de contrariedade, reuniu todas as forças e
um temerário impulso, tinha calculado mal a direção e em
brusca resposta a esta suposição, o chefe de escritório
alguns passos firmes na sala ao lado, fazendo ranger as bot
certeza não está a tentar fazer de nós parvos? - Oh, meu
s - exclamou a mãe, lavada em lágrimas -, talvez ele estej
-lo. Grete! Grete! - chamou a seguir. - Sim, mãe? - respon
a irmã do outro lado. Chamavam uma pela outra através do
eçou por retorcer as mãos e olhar para o pai, após o que
dois passos em direção a Gregor e tombou no chão, num to
sala. Estava junto ao vestíbulo, e a maneira súbita como
um último passo para sair da sala de estar levaria a crer
posto o pé em cima duma brasa. Chegado ao vestíbulo, esten
o braço direito para as escadas, como se qualquer poder so
raços e dedos estendidos, aos gritos: Socorro, por amor de
s, socorro! Baixou a cabeça, como se quisesse observar melh
rrimão, dava uma última olhadela para trás de si. Gregor
um salto, para ter melhor a certeza de ultrapassá-lo; o ch
e esmagadas de encontro ao soalho. Foi então que o pai lhe
um violento empurrão, que constituiu literalmente um alív
ir-se ligeiramente e ser novamente fechada; mais tarde, suce
o mesmo com a porta do outro lado. Alguém pretendera entra
esse de visita a um inválido ou a um estranho. Gregor esten
a cabeça para fora do sofá e ficou a observá-la. Notaria
gor não comeria na sua presença, afastou-se rapidamente e
mesmo volta chave, dando-lhe a entender que podia ficar com
ecto, apareceu ligeiramente mais cedo do que era habitual e
com ele a ver à janela, imóvel, numa posição em que par
anto ele ali estivesse, mas ela não só evitou entrar como
um salto para trás, diria que alarmada, e bateu com a port
sperava para lhe morder. É claro que imediatamente se escon
debaixo do sofá, mas ela só voltou ao meio-dia com um ar
nto - e esforçou-se o máximo por que a voz soasse tão nor
quanto possível, pronunciando as palavras muito claramente
das as forças e deu um temerário impulso, tinha calculado
a direção e embateu pesadamente na extremidade inferior d
te a simples idéia de tentar. Tinha chegado tão longe que
podia manter o equilíbrio quando se balouçava com força
as! Seria que todos os empregados em bloco não passavam de
andros, que não havia entre eles um único homem devotado e
do isto lhe saía tão desordenadamente de jacto que Gregor
sabia o que estava a dizer, havia chegado facilmente à cô
Fosse como fosse, as pessoas julgavam agora que ele estava
e estavam prontas a ajudá-lo. A positiva certeza com que e
ustiças, do azar e de queixas injustificadas, das quais nor
mente nada sabe, a não ser quando regressa, exausto das sua
ha feito inchar um tanto o corpo e estava tão comprido que
podia respirar, Atacado de pequenos surtos de sufocação,
e, que cobriu com uma tampa de madeira e retirou do quarto.
a irmã virou costas, Gregor saiu de baixo do sofá, dilata
primeiros anos de lazer de uma vida de trabalho, ainda que
sucedido, tinha engordado e tornara-se um tanto lento. Quan
tuação. Bastava a maneira de ela entrar para o angustiar.
penetrava no quarto, corria para a janela, sem sequer dar-s
mã e o esforço que devia custar-lhe não desatar a correr
via a pequena porção do seu corpo que aparecia sob o sof
4. Ilha
ítulo, uma condecoração, ou simplesmente dinheiro, respon
, Quero falar ao rei, Já sabes que o rei não pode vir, est
e o rei não pode vir, está na porta dos obséquios, respon
a mulher, Pois então vai lá dizer-lhe que não saio daqui
quio a mulher da limpeza, que logo iria dizer por aí sabe
s o quê, De par em par, ordenou. O homem que queria um barc
, no outro lado da rua. A única pessoa que não se surpreen
por aí além foi o homem que tinha vindo pedir um barco. C
ue eu não tenho mais nada que fazer, mas o homem só respon
à primeira pergunta, Dá-me um barco, disse. O assombro de
er, foi o que o rei de facto perguntou quando finalmente se
por instalado, com sofrível comodidade, na cadeira da mulh
da limpeza, Para ir à procura da ilha desconhecida, respon
o homem, Que ilha desconhecida, perguntou o rei disfarçand
ar a mulher da limpeza, mas a mulher da limpeza não está,
a volta e saiu com o balde e a vassoura por outra porta, a
ortar-se connosco, já está mesmo atrás de nós, já esten
a mão para tocar-nos o ombro, e nós ainda vamos a murmura
es navegar, tens carta de navegação, ao que o homem respon
, Aprenderei no mar. O capitão disse, Não to aconselharia,
idas, O mesmo me disse o rei, O que ele sabe de ilhas, apren
-o comigo, É estranho que tu, sendo homem do mar, me digas
bando assassino. Foi só quando entrou no barco que compreen
a ira das gaivotas, havia ninhos por toda a parte, muitos d
do acabou a dura tarefa, foi abrir o paiol das velas e proce
a um exame minucioso do estado das costuras, depois de tant
por muito tempo, Navegues ou não navegues com ela, é tua,
-ta o rei, Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida,
disse, Até amanhã, eu vou para este lado, e o homem respon
, E eu vou para este, até amanhã, não disseram bombordo n
se o homem. Ela segurou as velas, uma em cada mão, ele acen
um fósforo, depois, abrigando a chama sob a cúpula dos de
ela onde a tripulação humana mal cabe, de súbito o vento
uma guinada, a vela maior bateu e ondulou, por trás dela e
ora não quis vir, que saltou para o cais, dizendo de lá, A
s, adeus, já que só tens olhos para a ilha desconhecida, v
o quis vir, que saltou para o cais, dizendo de lá, Adeus, a
s, já que só tens olhos para a ilha desconhecida, vou-me e
expor aos ares da rua, mas depois reflexionou que pareceria
, além de ser indigno da sua majestade, falar com um súdit
de do trono que por ali andavam, prontos a assaltar o lugar
ele vagasse. O inopinado aparecimento do rei (nunca uma tal
de costura no palácio como passajar as peúgas dos pajens.
sentado, porque a cadeira de palhinha era muito mais baixa
uero ter remorsos na consciência se as coisas lhe correrem
. Quando o homem levantou a cabeça, supõe-se que desta vez
rra, tão-pouco poderia ser ele tão pequeno que resistisse
às forças do vento e aos rigores do mar, o rei também ha
atravessar a prancha que ligava a amurada ao cais e já as
vadas estavam a precipitar-se sobre ela aos guinchos, furios
aí a clamar que tem fome, que é o dito de todos os homens
entram em casa, como se só eles é que tivessem estômago
, como podem estar numa caravela onde a tripulação humana
cabe, de súbito o vento deu uma guinada, a vela maior bate
se sabe se este é o de bombordo ou o de estibordo. Depois,
o sol acabou de nascer, o homem e a mulher foram pintar na
5. Rádio
o do carro mas não conseguiu de jeito nenhum. Furiosa, ela
meia volta e retornou à concessionária. Chegando lá, foi
dio imediatamente emendou "Erguei as mãos e dai glória a
s"... O vendedor prosseguiu: - Outro exemplo: Axé music! E
ei, O Radio Que Eu Dei Pra Ela, Ela Doou Pra Alguem Mas Ela
O Radio, Ela Deu O Radio E Nem Me Disse Nada, Ela Deu O Rad
u Dei Pra Ela, Ela Doou Pra Alguem Mas Ela Deu O Radio, Ela
O Radio E Nem Me Disse Nada, Ela Deu O Radio Ela Deu Sim, F
s Ela Deu O Radio, Ela Deu O Radio E Nem Me Disse Nada, Ela
O Radio Ela Deu Sim, Foi Pra Fazer Pirraca, Mas Ela Deu De
o, Ela Deu O Radio E Nem Me Disse Nada, Ela Deu O Radio Ela
Sim, Foi Pra Fazer Pirraca, Mas Ela Deu De Graca, O Radio Q
Ela Deu O Radio Ela Deu Sim, Foi Pra Fazer Pirraca, Mas Ela
De Graca, O Radio Que Eu Comprei, E Lhe Presenteei, 2x Eu S
ue ficou maravilhada com a tecnologia, pediu desculpas pelo
-entendido e saiu dirigindo satisfeita. No meio do caminho,
6. Afoito
7. Igreja
negar tudo. Dizendo isto, o Diabo sacudiu a cabeça e esten
os braços, com um gesto magnífico e varonil. Em seguida,
magnífico e varonil. Em seguida, lembrou-se de ir ter com
s para comunicar-lhe a idéia, e desafiá-lo; levantou os ol
o abismo, arrancou da sombra para o infinito azul. II ENTRE
S E O DIABO Deus recolhia um ancião, quando o Diabo chegou
cou da sombra para o infinito azul. II ENTRE DEUS E O DIABO
s recolhia um ancião, quando o Diabo chegou ao céu. Os ser
perguntou este. - Não venho pelo vosso servo Fausto, respon
o Diabo rindo, mas por todos os Faustos do século e dos s
e instante da eternidade, o fazia crer superior ao próprio
s. Mas recolheu o riso, e disse: - Só agora concluí uma ob
o. Miguel e Gabriel fitaram no Senhor um olhar de súplica,
s interrompeu o Diabo. - Tu és vulgar, que é o pior que po
e noivos, na flor da vida, que se debatiam já com a morte;
-lhes a tábua de salvação e mergulhou na eternidade. Nenh
ai! vai! Debalde o Diabo tentou proferir alguma coisa mais.
s impusera-lhe silêncio; os serafins, a um sinal divino, en
Ill A BOA NOVA AOS HOMENS Uma vez na terra, o Diabo não per
um minuto. Deu-se pressa em enfiar a cogula beneditina, com
AOS HOMENS Uma vez na terra, o Diabo não perdeu um minuto.
-se pressa em enfiar a cogula beneditina, como hábito de bo
erdadeiro e único, o próprio gênio da natureza, a que se
aquele nome para arredá-lo do coração dos homens. Vede-m
entimento aplicado e não aquele. Para rematar a obra, enten
o Diabo que lhe cumpria cortar por toda a solidariedade hum
e camelos, que tapava a cara para ir às mesquitas. O Diabo
com ele à entrada de uma, lançou-lhe em rosto o procedime
ra verdadeiro. Não se deteve um instante. O pasmo não lhe
tempo de refletir, comparar e concluir do espetáculo prese
oso de conhecer a causa secreta de tão singular fenômeno.
s ouviu-o com infinita complacência; não o interrompeu, n
m infinita complacência; não o interrompeu, não o repreen
, não triunfou, sequer, daquela agonia satânica. Pôs os o
outras máximas de brandura e cordialidade. Não proibiu for
mente a calúnia gratuita, mas induziu a exercê-la mediante
tólico; muitos avaros davam esmolas, à noite, ou nas ruas
povoadas; vários dilapidadores do erário restituíam-lhe
a assombrou o Diabo. Meteu-se a conhecer mais diretamente o
, e viu que lavrava muito. Alguns casos eram até incompreen
ia-se duas vezes, ao ajoelhar-se, e ao levantar-se. O Diabo
pôde crer tamanha aleivosia. Mas não havia duvidar; o cas
8. Sentido conotativo
9. Ganância
10. Levar o farelo
11. Barca
arqueiros! Não me ouvis? Respondei-me! Houlá! Hou!... (Par
s, aviado estou! Cant'a isto é já pior...) Oue jericocins,
?!... FIDALGO Isto bem certo o sei eu. DIABO Ó namorado san
, o maior que nunca vi!... FIDALGO Como pod'rá isso ser, qu
ENEIRO Mais quisera eu lá tardar... Na safra do apanhar me
Saturno quebranto. DIABO Ora mui muito m'espanto nom vos li
Porque esse bolsão tomará todo o navio. ONZENEIRO Juro a
s que vai vazio! ANJO Não já no teu coração. ONZENEIRO L
é esta boa traquitana em que se vê Jan Antão! Ora juro a
s que é graça! Vai-se à barca do Anjo, e diz: Hou da sant
NJO A cárrega t'embaraça. SAPATEIRO Nom há mercê que me
s faça? Isto uxiquer irá. ANJO Essa barca que lá está Le
aquele fogo ardente que nom temestes vivendo. FRADE Juro a
s que nom t'entendo! E este hábito no me val? DIABO Gentil
til padre mundanal, a Berzebu vos encomendo! FRADE Corpo de
s consagrado! Pela fé de Jesu Cristo, que eu nom posso ente
o?!... Um padre tão namorado e tanto dado à virtude? Assi
s me dê saúde, que eu estou maravilhado! DIABO Não curês
n'avença. DIABO Pois dada está já a sentença! FRADE Par
s! Essa seria ela! Não vai em tal caravela minha senhora Fl
o capelo; e apareceu o casco, e diz o Frade: FRADE Mantenha
s esta c'oroa! DIABO ó padre Frei Capacete! Cuidei que tín
sus! Mui largamente, cortai na segunda guarda! - Guarde-me
s d'espingarda mais de homem denodado. Aqui estou tão bem g
este feito mal está. Vamos onde havemos d'ir! Não praza a
s coa a ribeira! Eu não vejo aqui maneira senão, enfim, co
s cachopas como eu: todas salvas polo meu que nenhüa se per
. E prouve Àquele do Céu que todas acharam dono. Cuidais q
charam dono. Cuidais que dormia eu sono? Nem ponto se me per
! ANJO Ora vai lá embarcar, não estês importunando. BRÍZ
irês agora... Tanto que Brízida Vaz se embarcou, veo um Ju
, com um bode às costas; e, chegando ao batel dos danados,
m bode às costas; e, chegando ao batel dos danados, diz: JU
Que vai cá? Hou marinheiro! DIABO Oh! que má-hora vieste!
ai cá? Hou marinheiro! DIABO Oh! que má-hora vieste!... JU
Cuj'é esta barca que preste? DIABO Esta barca é do barque
esta barca que preste? DIABO Esta barca é do barqueiro. JU
. Passai-me por meu dinheiro. DIABO E o bode há cá de vir?
assai-me por meu dinheiro. DIABO E o bode há cá de vir? JU
Pois também o bode há-de vir. DIABO Que escusado passagei
também o bode há-de vir. DIABO Que escusado passageiro! JU
Sem bode, como irei lá? DIABO Nem eu nom passo cabrões. J
Sem bode, como irei lá? DIABO Nem eu nom passo cabrões. JU
Eis aqui quatro tostões e mais se vos pagará. Por vida do
ês mais outro tostão? DIABO Nem tu nom hás-de vir cá. JU
Porque nom irá o judeu onde vai Brísida Vaz? Ao senhor me
DIABO Nem tu nom hás-de vir cá. JUDEU Porque nom irá o ju
onde vai Brísida Vaz? Ao senhor meirinho apraz? Senhor mei
praz? Senhor meirinho, irei eu? DIABO E o fidalgo, quem lhe
... JUDEU O mando, dizês, do batel? Corregedor, coronel, ca
hor meirinho, irei eu? DIABO E o fidalgo, quem lhe deu... JU
O mando, dizês, do batel? Corregedor, coronel, castigai es
do, dizês, do batel? Corregedor, coronel, castigai este san
! Azará, pedra miúda, lodo, chanto, fogo, lenha, caganeira
caganeira que te venha! Má corrença que te acuda! Par el
, que te sacuda coa beca nos focinhos! Fazes burla dos meiri
a mim gafanhoto d'Almeirim chacinado em um seirão. DIABO Ju
, lá te passarão, porque vão mais despejados. PARVO E ele
e mija na caravela! DIABO Sus, sus! Demos à vela! Vós, Ju
, irês à toa, que sois mui ruim pessoa. Levai o cabrão na
go justitia fecit, e bem por nivel. DIABO E as peitas dos ju
s que a vossa mulher levava? CORREGEDOR Isso eu não o tomav
vit uxore mea. DIABO Et vobis quoque cum ea, não temuistis
s. A largo modo adquiristis sanguinis laboratorum ignorantis
morrem como eu fiz são livres de Satanás... E disse que a
s prouvera que fora ele o enforcado; e que fosse Deus louvad
e que a Deus prouvera que fora ele o enforcado; e que fosse
s louvado que em bo'hora eu cá nacera; e que o Senhor m'esc
hores que trabalhais pola vida transitória, memória , por
s, memória deste temeroso cais! À barca, à barca, mortais
ria, e, tanto que chegam, diz o Anjo: ANJO Ó cavaleiros de
s, a vós estou esperando, que morrestes pelejando por Crist
nia neste batel divinal. FIDALGO Não sei porque haveis por
que entre a minha senhoria... ANJO Pera vossa fantesia mui
tanto virá mais gente. FIDALGO Ó barca, como és ardente!
dito quem em ti vai! Diz o Diabo ao Moço da cadeira: DIABO
ha fazenda e alhea. ANJO Ó onzena, como és fea e filha de
dição! Torna o Onzeneiro à barca do Inferno e diz: ONZENE
Tu passarás, se quiseres; porque em todos teus fazeres per
ícia nom erraste. Tua simpreza t'abaste pera gozar dos praz
as que darão? E as horas dos finados? DIABO E os dinheiros
levados, que foi da satisfação? SAPATEIRO Ah! Nom praza
ão, frade? FRADE Senhora, dá-me à vontade que este feito
está. Vamos onde havemos d'ir! Não praza a Deus coa a rib
, que eis me vou? E já há muito que aqui estou, e pareço
cá de fora. DIABO Ora entrai, minha senhora, e sereis bem
es tempus, bacharel! Imbarquemini in batel quia Judicastis
itia. CORREGEDOR Sempre ego justitia fecit, e bem por nivel.
a, nem co rio! Cuidam lá que é desvario haver cá tamanho
! PROCURADOR Que ribeira é esta tal! PARVO Parecês-me vós
Vem um homem que morreu Enforcado, e, chegando ao batel dos
-aventurados, disse o Arrais, tanto que chegou: DIABO Venhai
ou algum esforço? ENFORCADO Com o baraço no pescoço, mui
presta a pregação... E ele leva a devação que há-de to
pelejando por Cristo, Senhor dos Céus! Sois livres de todo
, mártires da Santa Igreja, que quem morre em tal peleja me
12. Cérebro
ominar a Terra e nada pode me deter Mas você passou e não
pra não perceber Esquece o planeta, agora eu quero você E
eno eu estudo o Esqueleto, o Satan Goss E qualquer plano do
que algum vilão já tentou Eu sabia exatamente onde cada u
os times de futebol Se você for um dos últimos pega muito
Já não tinha mais ninguém quando alguém me chamou E eu
Já não tinha mais ninguém quando alguém me chamou E eu
entrei em campo e já me mandaram pro gol Nenhum arquiinimi
13. Meter a mão na cumbuca
14. Taverna
lidade da alma! — Bravo! bravo! Um urrah! tríplice respon
ao moço meio ébrio. Um conviva se ergueu entre a vozeria:
cismo derribou todas as estátuas do teu templo, mesmo a de
s? — Deus! crer em Deus!?... sim! como o grito íntimo o r
ibou todas as estátuas do teu templo, mesmo a de Deus? —
s! crer em Deus!?... sim! como o grito íntimo o revela nas
estátuas do teu templo, mesmo a de Deus? — Deus! crer em
s!?... sim! como o grito íntimo o revela nas horas frias do
empre banhado do suor frio do terror e que vem a crença em
s! Crer nele como a utopia do bem absoluto, o sol da luz e d
ismo místico de Schelling, o panteísmo de Spinoza — o ju
, e o esterismo crente de Malebranche nos seus sonhos da vis
sterismo crente de Malebranche nos seus sonhos da visão em
s. A verdadeira filosofia e o epicurismo. Hume bem o disse:
todos se levantem, e com a cabeça descoberta digam-no: Ao
s Pã da natureza, aquele que a antigüidade chamou Baco o f
uele que a antigüidade chamou Baco o filho das coxas de um
s e do amor de uma mulher, e que nos chamamos melhor pelo se
perdidas ao relento a espreitar-lhe da sombra um aceno, um a
s, uma flor, quando após tanto desejo e tanta esperança eu
le estava moribundo; ajoelhou-se no seu leito e agradeceu a
s ainda ver-me, pôs as mãos na minha cabeça, banhou-me a
ir, pôs as mãos no peito, e com os olhos em mim murmurou:
s! A voz sufocou-se-lhe na garganta: todos choravam. Eu tamb
A pobre inocente amou-me; e eu, recebido como o hóspede de
s sob o teto do velho fidalgo, desonrei-lhe a filha, roubei-
do: daí minha última voz foi uma blasfêmia, meu último a
s uma maldição, meu último... digo mal, porque senti-me e
vora seca da corveta reclamou a bandeira. Não responderam.
-se segundo: nada. Então um tiro de bala foi cair nas água
. . . . . . . . . . . . . . . . . O pirata fugia: a corveta
-lhe caça: as descargas trocaram-se então mais fortes de a
ântano de lava se apertavam: a morte era para os filhos de
s, não pare o bastardo do mal! Toda aquela noite, passei-a
e loucura!... vós, almas onde talvez borbulhava o sopro de
s, cérebros que a luz divindade gênio esclarecia, e que o
da! enchei-as e bebei; bebei a lembrança do cérebro que ar
nesse crânio, da alma que aí habitou, do poeta louco —
res, o homem é uma criatura perfeita? Estatuário sublime,
s esgotou no talhar desse mármore todo o seu esmero. Promet
: — meu Faust, ilusões... a realidade é a matéria!?...
s escreveu L n a ´g k h na fronte de sua criatura! — Don
.. — Olhai, dizia o miserável, esperemos até amanhã...
s terá compaixão de nos... Por vossa mãe, pelas entranhas
e nos... Por vossa mãe, pelas entranhas de vossa mãe! por
s se ele existe! deixai, deixai-me ainda viver! Oh! a espera
.. mas no céu... Meu filho que matei... antes de nascer...
um grito, estendeu convulsivamente os braços como para rep
eu filho que matei... antes de nascer... Deu um grito, esten
convulsivamente os braços como para repelir uma idéia, pa
me amas, disse eu. Ela permanecia com o rosto voltado. — A
s, pois; perdoai-me se vos ofendi; meu amor é uma loucura,
ucura, minha vida é uma desesperança — o que me resta? A
s, irei longe daqui... talvez então eu possa chorar sem rem
e me acendia o remorso e no remorso me rasgava o peito. Por
s! que foi uma agonia! No outro dia o mestre conversou comig
o arrombei-a. Ao estrondo da porta que caiu só o eco respon
nas salas. Todas as janelas estavam fechadas: nem uma lampa
se-lhe o reflexo das luzes do festim. Falou: — Calai-vos,
ditos! a imortalidade da alma!? pobres doidos! e porque a al
panteísmo de Spinoza — o judeu, e o esterismo crente de
ebranche nos seus sonhos da visão em Deus. A verdadeira fil
dela, naquela tez lívida e embaçada, o vidrento dos olhos
apertados... Era uma defunta! ... e aqueles traços todos m
O primeiro som que lhe saiu da boca foi um grito de medo...
eu fechara a porta, bateram nela. Era um bando de libertino
s de amor e de lágrimas, de saudades e beijos, de sonhos e
dições pare nos esqueceremos um do outro. . . . . . . . .
minha última voz foi uma blasfêmia, meu último adeus uma
dição, meu último... digo mal, porque senti-me erguido na
mia, meu último adeus uma maldição, meu último... digo
, porque senti-me erguido nas águas pelo cabelo. Então na
davam ainda entre dores horríveis e morriam torcendo-se em
dições. A uma légua da cena do combate havia uma praia br
u o tempo todo que decorreu depois. Foi uma visão de gozos
ditos!... eram os amores de Satã e de Eloá, da morte e da
ar foi a um grito de agonia... — Olá, mulher, taverneira
dita, não vês que o vinho acabou-se? Depois foi um quadro
à luz da tempestade, às blasfêmias dos que não crêem e
dizem, às lágrimas dos que esperam e desesperam, aos solu
a morte era para os filhos de Deus, não pare o bastardo do
! Toda aquela noite, passei-a com a mulher do comandante nos
as ao Cristo. — Mestre, perdão! — Perdão! e perdoou o
vado ao pobre coração do velho? — Piedade! — E teve el
os corvos e os vermes. E pois, se tens ainda no coração
dito um remorso, reza tua última oração: mas seja breve.
sse Harlowe, pobre anjo, cujas asas brancas ele ia desbotar
dizendo essa fatalidade que fez do amor uma infâmia e um cr